Título não pode ficar em branco
Não restou nem o azul no céu. Tudo cinza, fumaça, dióxido de carbono, morte. As árvores, antes verdes e cheias de vida, agora são sombras de si mesmas, espectros de um passado distante. O ar, que antes trazia o som do vento nas folhas, está pesado, sufocante, carregado de um silêncio mortal.
Os córregos, que corriam livres e claros, tornaram-se veias de escuridão, refletindo um céu sem cor. A terra, que dava frutos e sustento, agora é estéril, um deserto de cinzas. As comunidades, símbolos da desigualdade humana, são apenas silhuetas apagadas no horizonte.
E nós, que caminhávamos sob o sol, sentindo a brisa e o calor, agora somos sombras, perdidos em um mundo binário/digital frio em uma terra quente, sufocante. Pane no sistema. A vida, que pulsava em cada esquina, foi substituída por um vazio, um abismo de desesperança. Um abismo que engole a realidade de uma terra que já foi vibrante e cheia de cor. O vazio não é apenas a ausência de vida, mas a ausência de significado, de conexão.
A realidade se fragmentou em pixels, e a essência humana se perdeu em código e algoritmos. O que resta é um simulacro de existência, onde as emoções são simuladas e as interações são mediadas por telas frias. O vazio é a falta de autenticidade, a perda daquilo que nos fazia humanos. E o abismo é um lembrete constante do que já fomos, um sussurro de desespero que se perde no ruído digital.
Precisamos mudar. Agora. Plantar uma árvore. Hoje. Limpar um rio. Aqui. A transformação começa com cada um de nós, com pequenas ações que se somam e criam um impacto real. Não podemos esperar mais.
O futuro depende das nossas escolhas no presente, no instante, no momento, no agora, no já, no imediato, no atual, no contemporâneo, no urgente, no premente, no iminente, no necessário, no vital, no crucial, no essencial, no imperativo.
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